Conto Erótico: O Mão Amiga e o Gigante Prussiano.
- Ciro da Pérsia
- 11 de mai. de 2017
- 6 min de leitura
Atualizado: 1 de out. de 2021

Paulista no aplicativo de encontros laranja (título de perfil: “mão amiga” interessado na massagem sensual. Chegou na hora combinada, como era de se esperar de quem vive em São Paulo, terra em que “compromisso” é um conceito concreto e não abstrato como no Rio. Do aplicativo passamos para o zap e ele me expos seu nervosismo, dizia não saber “o que esperar” do encontro. Disse a ele: “pense sempre positivo”, “tenha boas vibrações”. Tinha 28 anos, moreno de barba, muito bonito e quando entrou no estúdio uma nuvem de perfume maravilhoso envolvia-o por inteiro. Usava jeans e camisa xadrez, mangas compridas, um único botão aberto: o do colarinho. O protocolo de atendimento pode variar de acordo com a massagem escolhida por cada cliente.
Me aproximei e abri o primeiro botão com destreza mas, sem pressa e com delicia, cada um, incluindo os dos punhos. Ele virou-se de costas, eu retirei-lhe a camisa. De frente para mim novamente, desafivelei seu cinto e tirei suas calças. Na massagem sensual é parte do procedimento o massagista ajudar o cliente a se despir completamente. Serviço de valet de chambre¹ ou camareiro. Isso pode incluir lhe retirar os sapatos e as meias mas, nesse caso o cliente havia se adiantado e tirado ele mesmo seus sapatos. Abaixei sua cueca e percebi que era dotado. A piroca parecia ter se avolumado com o strip-tease do seu dono. Deitou-se. Barriga pra baixo e pau entre as pernas. Seu corpo era lindo e natural.
Pernas muito bem torneadas e coxas grossas e maravilhosas de se tocar. Uma bunda fantástica! Eu tocava seu corpo gozando “das doces satisfações provindas deste trabalho”². Mas, algo nele me sinalizava que eu não teria acesso aquilo tudo. Eu lamentava silenciosamente durante a massagem não ver chance dele querer entrar na minha rola. É necessário traduzir os sinais silenciosos que um cliente pode emitir durante a sessão. Às vezes o cliente pega no meu pau só para conferir o calibre, as vezes o faz ansioso para chupar ou dar e as vezes nem toca nele. Procuro sempre decifrar os códigos para seguir sempre pra onde o cliente indica.
Virado para cima, fiz o serviço manual dos pés até suas coxas e sua pica se levantou. Massageei-a até ela endurecer completamente. Era um pau grande e bonito. Percebi, por uma certa frieza, que deveria evitar tocá-lo da linha da cintura para cima. Era uma pena! Mas, a direção dos ventos me mostrava que o horizonte dele terminava no umbigo. É como se ele estivesse serrado ao meio como a ajudante de um magico. A expressão no seu rosto era distante mas, seu pau tava tenso. Mamei e fiz o que o perfil dele indicava no aplicativo: dei a “mão amiga” até ele esporrar farto. Tomou seu banho, me pagou e me agradeceu polidamente antes de partir. Não havia nenhum indicio de satisfação ou falta dela na atitude. Rapaz frio! Me fez lembrar que peguei 3 graus em São Paulo em julho do ano passado. Ele partiu e eu voltei ao aplicativo quente para contatos gelados.
Um turista estrangeiro me abordava com essas palavras “Hi, I am interested in a massage. What kind do you offer? How much one hour or longer? ” - Oi, estou interessado numa massagem. Que tipo você oferece? Quanto custa uma hora ou mais? Eu respondi: “I offer Swedich massage and sensuous massage. Both one hour. Do you prefere values in reais or dólar? ” - Faço massagem relaxante ou sensual, ambas de uma hora de duração. Você prefere valores em reais ou dólar? Ele respondeu: “In reais please and I would also appreciate a face picture. Do you receive at you place? Where are you located in Rio? ” – Em reais, por favor, e eu também gostaria de uma foto sua de rosto. Você recebe em seu próprio local? Onde você está localizado no Rio?
Depois de eu enviar fotos, localização e informações detalhadas, ele se convenceu a vir: “ Lets set up and appointment for a massage. Can you do 11 o clock at your place? I am not too far. What is your exact address? Where do I ring? ” – Vamos marcar uma massagem. Você pode as onze no seu local? Eu não estou distante. Qual seu endereço completo? Onde eu devo tocar? Após endereço enviado e encontro selado uma operação de guerra se iniciou para deixar o local impecável para receber o gringo. Tinha uma hora até ele chegar e não descuidei de absolutamente um minuto até a campainha tocar. Seria o primeiro cliente estrangeiro que o estúdio receberia. Nada poderia estar na mira da reprovação dele. Não poderia haver nenhuma marca de pé no chão, nenhum fio de cabelo na pia do banheiro, já limpo mas, que lavei todo de novo.
Estava incerto em relação a sua origem mas, pressentia que ele entendia “compromisso” do mesmo jeito que o paulista e diferente de nós cariocas. Tudo estava em ordem, eu já estava de banho tomado quando pontualmente às 11 horas a campainha tocou. Um gigante branco, de cabeça raspada e olhos azuis entrou em chamas no estúdio. Era um dia quente, todos os ventiladores estavam ligados. Tinha cinquenta e poucos anos e cara de mau. Disse a ele: “um banho antes e outro depois”. Ele só tinha uma camiseta suada, short e tênis. Tirou tudo (menos a cueca) e levou o short para o banheiro consigo. Saiu de lá nu e aliviado do calor, seu pau era branco sacudo e menor do que o do paulista. Perguntei de onde ele era e ele me lançou um olhar culpado e disse secamente: Alemanha. Deitou se de barriga para baixo e eu me percebi meio nervoso para a massagem. Me sentia avaliado por ele. Ou era importante para a mim sua avaliação?
Me esforcei em dar a ele uma massagem da qual não pudesse reclamar. Notei que ele sorria ao perceber meu esforço. Era um gorila gigantesco, a bunda era branca, grande e firme e seus pés enormes sobravam fora da maca. Quando virou-se para cima, seu pau tinha prepúcio (como o meu) e estava ainda mole. Eu deveria derreter o gelo nas suas veias para fazer o sangue descer e endurecer lhe a pica. Fui tateando sem ansiedade aquele corpo colossal. Percebi que (diferente do paulista) havia vida acima da linha do Equador.
Toquei todo seu corpo com finalidade de provocar sua ereção, tive o cuidado de não colocar minha mão direta ou rapidamente sobre o seu pau antes dela ser completa. Não buscava o caminho fácil. Explorava seu corpo antes de tocar lhe a parte mais intima. Suas panturrilhas eram muito fortes e suas coxas muito grossas, pernas naturalmente lisas. Para se ter uma ideia do quanto suas coxas eram grossas, eu pude afundar a mão direita na virilha esquerda dele e ficar lá segurando firme durante um tempo, era quente ali, e percebi seu pau despertando lentamente de sua indiferença. Passei a palma da mão superficialmente sobre seu saco, vi seus pelos ali se eriçarem, passei por cima do seu pau em direção aos seus mamilos e apertei-lhe carinhosamente uma face quando ele me olhou e sorriu. E a ereção se fez completa e visível a olhos nus.
Só então mamei o pau dele; eu estava animado e muito excitado também. Beijava e esfregava na ponta do meu nariz a cabeça rosada da rola dele. Lambi seu saco e engoli seus bagos. Ele gozou uma porra branca e grossa que grudou como uma colher de mingau contra minha face esquerda, que lhe mostrei sorrindo e disse: “leite da Prússia!!!” Ele levou uns segundos para balbuciar as palavras e juntar as ideias: “leche...da... Prussi... e riu alto confirmando a autenticidade e procedência do esperma. Sorriu com aquele olhar de quem diz: “brasileiro safado rs”. Levei-o ao banheiro, abri o chuveiro e coloquei minha mão debaixo d’água para testar sua temperatura. Ele pareceu notar esse cuidado como prova de atenção. Se banhou e eu disse: “let me help you” – deixe-me ajuda-lo. E esfreguei seu corpo de alto a baixo, ele exclamou: “Fantastic! ”
Sequei suas costas e envolvi seus ombros com a toalha; ele olhava-se satisfeito no espelho. Vestiu-se e me pagou cinquenta reais a mais do que havíamos combinado pelo serviço. Eu disse em alemão: “danke schön” – muito obrigado e ele me respondeu firme olhando nos olhos: “bitte schön” – de nada.
Nota de rodapé.
1. Valet de chambre é a denominação dada aos servidores de homens nobres (desde o século XIV) que se ocupavam da roupa e das “necessidades pessoais” de seus patrões.
2. Fragmento retirado do “Testamento Político” do Cardeal de Richelieu.
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