O Maduro Gostoso
- Ciro da Pérsia
- 25 de mar. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 26 de mar. de 2023
Ligou às 11:58 para ser atendido 16:00 mas, chegou às 15:00. Um traço comum de todos que querem massagem: ansiedade em chegar. Prefiro que cheguem na hora para me dar tempo de preparar os detalhes de um atendimento impecável.
Pedi a ele alguns minutos de espera lá embaixo, na rua; ele disse que havia saído mais cedo do trabalho por isso havia se adiantado e ficaria no bar bebendo um agua... Vinte minutos depois dei-lhe sinal para subir e o meu porteiro suisso interfonou: “tá esperando alguém? Subiu um cabra ae sem falar nada, nem triscou”
Abri a porta e ele entrou junto com o cheiro de agua que passarinho não bebe. Se adiantou logo, enfiou a mão no bolso e me deu duas notas de cem dobradas uma sobre a outra em seis retângulos iguais; na sessão anterior as notas saíram amassadas e seu bolso. É daqueles homens que dispensam carteira: andam com dinheiro no bolso.
Acho esse homem um tezão. Muito sério, muito silencioso muito reservado e misterioso mesmo. Olhando pra ele na rua seria improvável dizer o que nos permitimos fazer na sombra azulada do estúdio de massagem. Não é bonito mas é de uma masculinidade atraente. É meio calvo e branco mas, a pele grossa como couro e muito queimada de sol. Tem mais e 50 e menos e 60 e é forte apesar de não ser malhado.
É bom ver a ereção dele enquanto massageio seus pés e seus olhos fechados em profundo estado de relaxamento. Sinto uma conexão silenciosa entre nós no toque das minhas mãos e seu pé. Após isso levei-o até a espreguiçadeira (no caminho não resisti e o beijei, pois já temos essa intimidade entre nós, nos ombros e no pescoço, mas, ele me beijou na boca! Incrível um homem insuspeito desse beijar outro na boca) onde o sentei de frente pro meu pau.
Arregacei o prepúcio e botei com muito gosto a cabeça rosada da minha pica pra fora e ele a mandou pra dentro da boca sem frescuras. Como ele mama bem! Como faz com vontade e com carinho; as vezes usando as duas mãos para segurar, as vezes agitando a ponta da língua envolta da borda da glande inteira. Abaixou a cabeça para colocar um colhão na boca e então busquei a banqueta de apoiar os pés e subi nela.
Ao subir na banqueta meu saco ficou na altura exata de seu nariz e ele colocou uma bola na boca enquanto acariciava outra com a mão. Tava ótimo e deixei-o um tempo assim até descer e colocá-lo em pé. Então sentei eu na banqueta e seu pau ficou na altura da minha boca. É uma boa rôla e ele gosta muito de uma mamada de macho. Tanto quanto eu. Sempre que ele vem penso na possibilidade de ele me comer um dia.
Mas aqui é o cliente que tem que ficar satisfeito e ele disse: me come! E eu disse: “Sim. Mas, depois disso a gente encerra. ” Ele respondeu: “ok”.
Foi pra cama enquanto eu punha o preservativo e em seguida lubrifiquei o cu dele. Pedi pra ele ficar de frango assado e ele tava tão tenso quanto ansioso pra dar. Me pedia muita calma, muito jeito, sem força. É claro que não tá acostumado a dar. É por isso que está aqui. É por isso que bebeu um pouco no bar antes de subir e é por isso (também!) que estou sendo pago: pela possibilidade dele realizar um desejo contido e reprimido com o parceiro da sua escolha com sigilo e discrição.
Aquela posição não foi muito promissora apesar de eu lhe mostrar como se deve comer um frango assado: quem dá segura suas próprias pernas e quem come entra com cuidado. Mudamos. Pus ele de quatro (sempre o tranquilizando de que não estava ali para maltratá-lo, de que não havia pressa) e essa posição foi na que ele dominou melhor a minha piroca, sempre “se queixando” dela ser muito grossa.
Fiquei parado, sem movimentos, e ele veio engolindo (sem se dar conta disso) a minha pica toda. Que prazer ver um homem que quase não dá fazendo isso pra mim! É muito diferente, muito! Do que comer um viado promiscuo que dá pra quatro caras no mesmo dia. Me sinto mais lisonjeado de perceber que o outro tá dando pra mim coisa algo que ele guarda para poucos.
Mas, falta de pratica inclui falta de experiência e apesar da camisinha ter saído limpa não gozei e ele sim. Temos que reconhecer que o viado tem mais resistência e senso e de dever cumprido: não só chega com o cu cheio de leite como faz questão de sair com mais. Mas, um cliente não tem deveres, tem direitos.

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